Pelo
telefone
Ignoro quem tu és,
de onde vens,
aonde irás;
amo-te pelo enigma pertinaz
que em ti me atrai e me intimida,
por essa música mendaz
de tua voz
que alvoroçou minha audição
e me vem desviando a vida
de seu destino de solidão.
Ignoro quem tu és,
de onde vens,
aonde irás;
amo-te pelo enigma pertinaz
que em ti me atrai e me intimida,
por essa música mendaz
de tua voz
que alvoroçou minha audição
e me vem desviando a vida
de seu destino de solidão.
Ignoro quem tu
és,
de onde vens,
aonde irás...
Fala-me sempre,
mente mais;
não te posso exprimir o pavor que me invade,
as aflições que me consomem,
ao meditar na triste realidade
de que deve ser feita
essa tua alma de homem.
de onde vens,
aonde irás...
Fala-me sempre,
mente mais;
não te posso exprimir o pavor que me invade,
as aflições que me consomem,
ao meditar na triste realidade
de que deve ser feita
essa tua alma de homem.
Ignoro quem tu és,
de onde vens,
aonde irás,
audaz
desconhecido;
tua palavra mente ao meu ouvido,
mas não mente essa voz que me treslouca!
— Ela é o amor que me chama por tua boca,
num apelo tristonho,
de saudade;
é a exortação do sonho
à minha rara sensibilidade.
Ignoro quem tu és,
de onde vens,
aonde irás:
amo a ilusão que tua voz me traz.
a falsidade em que procuro crer.
de onde vens,
aonde irás,
audaz
desconhecido;
tua palavra mente ao meu ouvido,
mas não mente essa voz que me treslouca!
— Ela é o amor que me chama por tua boca,
num apelo tristonho,
de saudade;
é a exortação do sonho
à minha rara sensibilidade.
Ignoro quem tu és,
de onde vens,
aonde irás:
amo a ilusão que tua voz me traz.
a falsidade em que procuro crer.
Fala-me sempre, mente mais,
que de mim só mereces tanto apreço,
ó nebuloso, porque desconheço
as humanas misérias de teu ser!
que de mim só mereces tanto apreço,
ó nebuloso, porque desconheço
as humanas misérias de teu ser!
Mas nesta solidão a que me
imponho,
quando quedo em silêncio
a te aguardar a voz,
como se torna teu enigma atroz,
que ânsia de estrangular este formoso sonho,
de transpor os espaços,
de bem te conhecer,
de me atirar depressa,
inteira,
nos teus braços,
de te possuir só para te esquecer!...
Publicado no livro Sublimação (1938). Gilka Machado
quando quedo em silêncio
a te aguardar a voz,
como se torna teu enigma atroz,
que ânsia de estrangular este formoso sonho,
de transpor os espaços,
de bem te conhecer,
de me atirar depressa,
inteira,
nos teus braços,
de te possuir só para te esquecer!...
Publicado no livro Sublimação (1938). Gilka Machado
O amor ignora razões... é um sentimento permeado de emoções. Belíssima escolha!
ResponderExcluirUm domingo harmonioso pleno de alegria e lindos momentos de felicidade.
Beijos e um super abraço amiga Cidinha
Um poema de certezas e de incoerências que diz muito a um coração eternamente movido pela paixão!
ResponderExcluirAbraço.
Poema lindo...cheio de amor e sedução
ResponderExcluirDesejo um Domingo feliz
Querendo visite(m)-me
Depois de tudo, não ia dar para esquecer, não mesmo...
ResponderExcluirCidinha doçura, beijos mil!
Lindo poema,adorei ler! bjs praianos,chica
ResponderExcluirQue lindo poema, escolheu! Ainda não o conhecia. A alma torturada pelo amor, assim caminha.
ResponderExcluirEspero que esteja bem, querida, e que tenha uma linda semana. Bjs.
Há espaços que fazemos assim dentro de nós e nos sonhos...
ResponderExcluirbjo amigo
Bela imagem, bela postarem! Mais uma excelente escolha, Cidinha; parabéns, boa semana.
ResponderExcluirSe a gente tivesse uma tecla del no coração para deletar a pessoa que amamos, mas por algum motivo não está conosco, parece que seria mais fácil.
ResponderExcluirPq viver de sdd e solidão doí demais...
bjokas =)
Cidinha,que belo poema! E o desconhecido sempre mexe com a imaginação! bjs e ótima semana,
ResponderExcluirOlá amiga querida. Blog de cara nova e lindo poema. Estou sumida dos blogs. Mas vou voltar a ter ânimo para continuar nesse lindo ambiente virtual. Beijos.
ResponderExcluirHá sempre o sonho que alimenta e supera o resto...
ResponderExcluirBeijinho amigo
Olá, boa noite!
ResponderExcluirnão conhecia o blog e andei por aqui a ler.
Achei-o interessante e variado!
saudações poéticas!